A taquicardia é uma condição que consiste no aumento de batimentos cardíacos por minuto, prejudicando o bombeamento de sangue com a quantidade adequada de oxigênio para todo o corpo.
Esse aumento na frequência cardíaca pode ocorrer em diferentes situações do cotidiano, como ao realizar exercícios físicos de alta intensidade, ou em meio a cenários de susto, tensão e estresse. Porém, a taquicardia também pode aparecer como consequência de outras patologias, o que torna importante investigar a sua origem.
Além dos batimentos acelerados, a taquicardia também pode provocar os seguintes sintomas:
Em grande parte dos casos, esses sintomas melhoram em alguns minutos, mas se forem persistentes e virem acompanhados de tosse seca, suor frio e inchaço nas pernas, o mais indicado é procurar auxílio médico o mais rápido possível.
Existem várias razões que podem levar a um quadro de taquicardia. Entre elas, as mais comuns são:
Além disso, também é importante mencionar que alguns fatores de risco aumentam as chances de um indivíduo desenvolver esse aumento no número de batimentos cardíacos por minuto, como por exemplo, doenças crônicas no pulmão, insuficiência cardíaca, doenças inflamatórias e o infarto do miocárdio.
A medicina moderna classifica a taquicardia em diferentes tipos. Confira a seguir quais são eles.
Apesar de diferentes, os vários tipos de taquicardia provocam sintomas bem similares, sendo preciso se consultar com um cardiologista para descobrir qual é o tipo de taquicardia de cada paciente e iniciar o tratamento mais apropriado.
Para chegar ao diagnóstico de taquicardia, o cardiologista avalia os sintomas do indivíduo e costuma solicitar a realização de exames que checam os batimentos e o funcionamento cardíaco, como o eletrocardiograma, a ressonância e o holter de 24 horas.
O ecocardiograma auxilia na análise da estrutura e das funções coronárias, enquanto a ressonância pode ser útil em uma parcela dos casos para examinar e mapear as áreas da arritmia.
O tratamento ideal para essa condição é recomendado pelo cardiologista, de acordo com o tipo de taquicardia, a causa e o histórico de saúde do paciente.
Em uma parte dos casos, costuma ser necessário adotar o uso de fármacos antiarritmicos, ou ainda de medicamentos que controlam a frequência cardíaca, como os betabloqueadores e digitálicos. Além disso, dependendo das condições cardíacas do paciente, o médico também pode indicar um procedimento conhecido como queimagem do foco da arritmia.
Para os pacientes em que a taquicardia é resultado de situações do cotidiano, como medo, tensão e ansiedade, a melhor forma de aliviar esses sintomas é eliminando os agentes estressores. Junto à isso, a prática de exercícios físicos regularmente e o acompanhamento profissional de um psicólogo ou psiquiatra também pode contribuir para o tratamento.
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