O quadro de insuficiência cardíaca (IC) ocorre quando o bombeamento sanguíneo para as variadas regiões do corpo se dá de forma dificultosa. Neste caso, verifica-se que o indivíduo pode apresentar sintomas como edema nos membros inferiores, sobretudo quando o dia chega ao fim, bem como tosse noturna e cansaço.
Verifica-se que a doença é expressivamente mais frequente em pessoas hipertensas, uma vez que o coração necessita de maior esforço para realizar o bombeamento do sangue. Além disso, nestes casos, é comum a ocorrência de danos cardíacos devido a esta força excessiva, como dilatação do órgão com o passar do tempo.
Vale salientar que esta condição também pode ser derivada do estreitamento arterial em virtude de doenças cardíacas e outras condições, prejudicando a distribuição do sangue por todo o corpo.
O desenvolvimento da doença poderá acontecer de forma lenta, com características que variam de acordo com o indivíduo e geram comprometimento da qualidade de vida da pessoa. Em geral, o paciente acometido refere os seguintes sintomas:
É importante pontuar que, qaundo da ocorrência de tais sintomas, faz-se necessário que o indivíduo procure um cardiologista. O profissional avaliará o paciente a fim de determinar o diagnóstico de insuficiência cardíaca ou outra condição.
Diante dos sintomas relatados pelo paciente, o médico solicitará exames para alcançar o diagnóstico. Com isso, o cardiologista poderá solicitar eletrocardiogramas, ecocardiogramas e análises laboratoriais de sangue.
No que diz respeito aos exames de sangue, é frequente a solicitação da análise do “BNP” (peptídeo natriurético do tipo B), ou somente o exame para avaliação da fração “pró BNP”. Neste caso, trata-se de um hormônio observado quando o coração passa por estresse em seu funcionamento.
A doença é classificada conforme a evolução do conjunto de sinais e sintomas. Veja:
Os percentuais em questão apontam o volume de sangue bombeado pelo coração a cada batimento. Vale destacar que a eficiência cardíaca é mensurada através da verificação da fração de ejeção.
Além da análise dos volumes sanguíneos bombeados, os quadros de insuficiência cardíaca também podem ser classificados das seguintes formas:
Os pacientes com insuficiência cardíaca devem realizar acompanhamento médico de forma periódica, já que a doença pode se tornar descompensada quando não tratada.
É necessário que o tratamento seja iniciado rapidamente a fim de se evitar complicações como edemas pulmonares e insuficiência renal, que podem gerar maiores riscos à saúde do paciente.
O indivíduo pode acabar desenvolvendo insuficiência cardíaca em virtude de fatores diversos. Confira quais são os principais:
Tais fatores podem levar ao desenvolvimento da doença direta ou indiretamente, como se observa quando a condição deriva de doenças autoimunes, por exemplo.
Dentre as medicações que são mais empregadas para tratamento da doença estão os diuréticos. Tais medicamentos promovem a diminuição de líquidos nos pulmões, bem como a redução de edemas por todo o corpo. A redução da ingestão de sal também é uma recomendação frequente para se reduzir a retenção de líquidos.
O paciente é orientado pelo médico sobre a importância da adoção de um estilo de vida pautado na realização de atividades físicas orientadas.
Há, também, medicações que podem ser prescritas pelo médico buscando-se a estabilização da doença através da melhora da função cardíaca. Em determinados casos, o cardiologista poderá recomendar o uso de marcapasso ou cardiodesfibrilador implantável.
Conforme o caso de cada paciente, cirurgias poderão ser indicadas pelo especialista, como substituição de válvulas do coração e correção de cardiopatias de natureza congênita.
A terapia de ressincronização cardíaca (TRC) é uma outra técnica indicada para tratamento de determinados casos de insuficiência cardíaca. O método consiste em um sistema que estimula as contrações cardíacas.
Caso o paciente não responda aos tratamentos convencionais, o transplante de coração é visto como uma forma de tratar a doença, com a expectativa de melhorar a qualidade de vida do indivíduo.
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