Embolia pulmonar é a obstrução das artérias pulmonares feita por coágulos de sangue, que são chamados de trombos ou êmbolos.
Geralmente os coágulos sanguíneos são formados nas veias mais profundas da pélvis ou pernas e seguem na circulação sanguínea. Além disso, em casos raros, poderá ocorrer embolias gordurosas por causa de embolias áreas, líquido amniótico ou traumas.
A embolia pulmonar é uma condição grave e que requer atendimento imediato do paciente, sob risco de complicações e até mesmo a morte. Quando acontece a obstrução da artéria pulmonar impossibilitando a passagem do fluxo sanguíneo, ocorre a morte progressiva de toda a parte afetada, o que ocasiona em falta de ar e dor no peito do paciente.
Na trombose existe um coágulo sanguíneo que bloqueia o fluxo o sangue, causando dor e inchaço na região afetada. A trombose pode ser aguda ou crônica. Se for aguda, costuma ser resolvida naturalmente pelo organismo, que consegue dissolver os coágulos. Já nos casos crônicos, quando há dissolução do coágulo sanguíneo, há também sequelas dentro das veias.
Quando esse mesmo coágulo se solta e se movimenta dentro da corrente sanguínea, chamamos o quadro de embolia. A embolia pode ocorrer nos pulmões, coração, cérebro, e menos frequentemente em outras regiões do corpo, gerando lesões graves. Uma embolia pode levar o paciente a morte, motivo pelo qual a intervenção médica deve ocorrer o mais rápido possível.
Uma embolia pulmonar pode ter muitas causas. Veja agora os fatores de risco que podem levar ao desenvolvimento de uma embolia pulmonar:
É importante salientar que ter uma ou mais das condições citadas, não significa que a pessoa irá desenvolver embolia pulmonar. São fatores que aumentam o risco de desenvolver a condição e que estão associados a parte significativa dos diagnósticos.
É importante saber que embora uma embolia acometa mais mulheres do que homens, devido ao uso de anticoncepcionais e a gestação, os homens também podem sofrer com o mesmo problema. Os riscos aumentam quando homens e mulheres possuem 40 anos ou mais.
Geralmente os sintomas de embolia pulmonar variam de um paciente para o outro, pois depende do número de bloqueios arteriais nas veias, bem como de quais regiões do corpo estão afetadas. Dentro da medicina, é comum que a comunidade médica defina os sintomas de embolia pulmonar como embolia maior ou menor, para determinar a gravidade.
Os sintomas da embolia menor, que é quando os coágulos se alojam em artérias menores, são:
Já os sintomas de embolia maior, que é quando os coágulos sanguíneos se transportam para os pulmões e as artérias maiores são bloqueadas, os sintomas são:
Na maioria das vezes, o diagnóstico se dá em uma emergência médica, do qual os exames e tratamento precisam ser realizados o quanto antes para preservar a vida do paciente. Dessa forma, os exames costumam consistir em uma coleta de sangue que visa, dentre outros fatores, medir o dímero D para saber se há embolia.
Concomitantemente o médico poderá solicitar tomografia computadorizada dos vasos pulmonares, radiografia do tórax, ultrassom (inclusive das pernas), arteriografia e angiografia pulmonar. Caso o paciente não possa ou não tenha como fazer uma tomografia, uma cintilografia pulmonar será solicitada como exame de imagem substitutivo.
O tratamento para embolia pulmonar visa impedir que haja o crescimento ou a formação de nova coagulação do sangue. Como na maioria dos casos o paciente é diagnosticado em uma emergência, é comum a internação para que se realize uma anticoagulação imediata.
Geralmente, o tratamento pós internação ou em diagnóstico precoce, consiste em terapia medicamentosa a base de medicamentos anticoagulantes, também conhecidos popularmente como afinadores do sangue, podendo ser injetável ou oral a depender de cada caso.
Em casos de embolia extensa que pode ocasionar uma nova embolia com risco de morte, pacientes com embolia pulmonar podem fazer uso de terapia trombolítica, que são medicamentos que visam dissolver os coágulos, impedindo assim a obstrução das veias e artérias. O tempo de tratamento varia.
Paciente que passaram por um quadro reversível, como nos casos de imobilização, trauma ou pós-cirúrgico, a recomendação é usar anticoagulantes de 3 a 6 meses, sempre seguindo acompanhamento médico, pois esse tempo poderá variar se o cardiologista considerar necessário.
Para prevenir uma embolia podem ser necessários novos hábitos, como evitar ficar muito tempo em repouso na cama ou sentado, movimentar as pernas e, se necessário, fazer uso de meias de compressão. Tomar bastante líquidos antes de viagens é importante, pois a desidratação favorece a formação de coágulos.
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