Doença arterial coronariana é o bloqueio parcial ou total no fornecimento de sangue para o músculo cardíaco. Esse bloqueio nada mais é que a obstrução das artérias coronárias, que por sua vez são responsáveis pelo envio de sangue rico em oxigênio ao músculo cardíaco.
A artéria coronariana afetada pode ocorrer por conta do acúmulo de placas de gordura. Na literatura médica, esse processo recebe o nome de aterosclerose. De acordo com levantamento da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), cerca de 120 mil pessoas morrem por ano no Brasil com essa enfermidade.
A doença arterial coronariana – DAC pode acometer qualquer pessoa, sobretudo após os 40 anos, mas se trata de um diagnóstico mais comuns em homens, conforme divulgação de dados do Estudo de Framingham.
Causas da doença arterial coronariana
Além da presença de outras condições subjacentes, o estilo de vida do paciente diz muito sobre o desenvolvimento de uma doença arterial coronariana. Isso porque parte das causas estão relacionadas com hábitos não recomendados. São eles:
As condições aqui citadas são fatores de risco para o desenvolvimento da doença arterial coronariana. Ter mais de 60 anos também eleva as chances de desenvolver o problema, principalmente se o individuo não levou uma vida pregressa saudável. Pacientes com histórico de AVC (Acidente Vascular Cerebral) e síndromes metabólicas também possuem risco de ter uma doença arterial coronariana.
Os sintomas de uma doença arterial coronariana podem ocorrer de diferentes formas em cada pessoa. É importante salientar que um ou mais sintomas não são o suficiente para o diagnóstico, sendo necessária uma investigação clinica com a realização de exames solicitados pelo médico, como eletrocardiograma, ecocardiograma e ressonância magnética.
Os principais sintomas de doença arterial coronariana são:
Vale ressaltar que os sintomas de DAC podem variar entre homens e mulheres. A dor no peito, por exemplo, é mais comum em homens, enquanto mulheres relatam mais fadiga extrema, dor nas costas, falta de ar, entre outros sintomas atípico
O tratamento depende da gravidade da doença e visa aliviar os sintomas e impedir a progressão da enfermidade. A principal indicação válida para todos os casos é realizar mudanças no estilo de vida. Adotar uma dieta saudável e rica em frutas, verduras e legumes, bem como realizar atividades físicas regulares de acordo com a condição física de cada um, já ajuda a aliviar sintomas e evitar o aparecimento de doenças diversas. Abandonar o tabagismo e perder peso, quando for o caso, também é indicado.
O médico poderá indicar terapia medicamentosa variável para cada caso, mas que costuma ser de betabloqueadores, antiagregantes plaquetários, estatinas, nitratos, entre outros.
Casos mais graves poderão ter uma intervenção cirúrgica indicada, a depender da idade e condição geral de saúde do paciente. Os procedimentos mais comuns nesses casos são:
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