Dispneia é a expressão médica usada para descrever a falta de ar acompanhada de sensação de sufocamento e outros incômodos respiratórios, a qual pode estar associada a patologias de origem pulmonar e cardíaca. Essa condição também pode surgir em diferentes momentos, tanto durante a prática de atividades físicas como em indivíduos em estado de repouso.
Existem vários fatores de risco que podem levar ao quadro de dispneia, como por exemplo:
A condição também pode aparecer de duas formas distintas, através da dispneia aguda, que dura somente alguns dias, e da dispneia crônica, com sintomas que permanecem por um mês ou mais.
A falta de ar é um sintoma preponderante nos pacientes com dispneia, mas além disso também é comum que os pacientes observem a presença de outros sinais e sintomas relacionados a essa condição, incluindo:
Em grande parte dos casos, as dificuldades de respirar e os outros sintomas da dispneia são temporários e passam em alguns minutos. Porém, quando o indivíduo permanece sentindo esses sinais por muito tempo ou percebe uma piora contínua dos mesmos, o mais indicado é procurar auxílio médico o mais cedo possível.
Sentir falta de ar ao longo da gestação é um sintoma relativamente normal, devido a uma série de mudanças corporais que ocorrem nesse período. As causas variam de acordo com o momento da gravidez, e enquanto no primeiro trimestre costumam estar associadas a fatores hormonais, no terceiro trimestre as causas geralmente são mecânicas, em razão do feto estar pressionando a cavidade abdominal e gerando desconfortos.
Caso a condição esteja gerando incômodos e prejudicando a qualidade de vida da gestante, o mais indicado é procurar ajuda médica e investigar se existem outras patologias associadas.
Para obter o diagnóstico correto, é preciso se consultar com um clínico geral, cardiologista ou pneumologista. A partir da análise dos sintomas do paciente, seu histórico médico e do resultado de um exame físico, é provável que o especialista o direcione para exames mais específicos.
A realização de novos exames é importante para identificar se a dispneia está sendo causada por uma patologia pulmonar ou cardíaca. Nesse aspecto, é comum que o paciente precise fazer exames como radiografia de tórax, oximetria de pulso e tomografia computadorizada. Dependendo da análise do médico, também pode ser preciso realizar um exame de sangue para observar se o indivíduo está anêmico.
Após verificar a origem da condição, a dispneia pode ser classificada de diferentes formas, de acordo com sua associação com outras doenças do pulmão ou coração. Entre os tipos possíveis, estão:
Também conhecida como dispneia paroxística noturna, esse é um tipo de dispneia que consiste na dificuldade de respirar durante o sono, quando o indivíduo está deitado. Essa modalidade é mais comum em pacientes que sofrem de insuficiência cardíaca, e por isso é importante obter o tratamento adequado para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade do sono.
Esse tipo de dispneia ocorre quando o indivíduo apresenta falta de ar logo após se deitar. A dispneia de decúbito também pode estar associada a patologias cardíacas e pulmonares.
A dispneia de esforço, como o próprio nome sugere, acontece quando o paciente possui uma frequência respiratória irregular ao praticar atividades físicas que anteriormente era possível realizar sem muito esforço.
A melhor forma de tratamento para a dispneia depende exclusivamente das orientações do especialista que estiver acompanhando o caso, pois apenas o mesmo é capacitado para avaliar os sintomas e as condições do paciente. De forma geral, entre as opções de tratamentos existentes, estão:
A prática de exercícios físicos pode ser indicada para o emagrecimento dos indivíduos que apresentam dispneia devido ao excesso de peso. Além de ajudar a emagrecer, as atividades físicas ainda contribuem para o fortalecimento dos músculos cardíacos e pulmonares. Ainda assim, é preciso ter o acompanhamento de um profissional para realizar somente exercícios que não sobrecarreguem o paciente.
O tratamento através da fisioterapia respiratória contribui para aprimorar a entrega de oxigênio no organismo, sendo assim um método indicado para pacientes que estão com dificuldade na respiração devido a patologias como bronquite, asma, embolia pulmonar e tuberculose.
A oxigenoterapia é um tratamento realizado por meio de uma máscara ou cateter responsável por melhorar a oxigenação do pulmão e das células corporais, o que alivia a respiração dos pacientes diagnosticados com pneumonia, asma e e outros tipos de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).
Em alguns casos de dispneia é recomendado o uso de remédios como corticoides e broncodilatadores, os quais são capazes de relaxar os músculos pulmonares e reduzir a sensação de falta de ar. Já para os pacientes que desenvolveram a condição devido a quadros de ansiedade e estresse, é possível que o especialista indique o uso de calmantes e analgésicos.
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