Ataque cardíaco: sintomas, tratamento e como evitar
Ataque cardíaco, ou infarto do miocárdio, ocorre devido a necrose de uma parte do músculo cardíaco, ocasionada pela falta de irrigação sanguínea adequada na região.
Geralmente, esse quadro se desenvolve em pacientes que possuem placas de gordura nas paredes das artérias coronárias. Com o passar do tempo, essas placas se rompem e causam a formação de um coágulo, o qual interrompe o fluxo de sangue no coração e prejudica a oxigenação das células, algo essencial para o funcionamento do organismo humano.
Quais são as suas principais causas?
Uma das causas mais frequentes de um ataque cardíaco é a aterosclerose. Essa é a condição que provoca o acúmulo de placas de gordura nas artérias do coração e causa o seu entupimento. Em relação ao surgimento da aterosclerose, os indivíduos mais propensos são aqueles que possuem uma dieta pouco equilibrada, formada especialmente por alimentos com um teor elevado de gordura, os quais contribuem para o colesterol alto.
Além disso, os demais fatores de risco para um ataque cardíaco são:
- Obesidade;
- Hipertensão;
- Tabagismo;
- Estresse;
- Diabetes.
Quais são os sintomas de um ataque cardíaco?
Os sintomas de um infarto podem surgir de forma sutil alguns dias ou até mesmo semanas antes que o ataque cardíaco aconteça. De forma geral, os sinais mais comuns são:
- Dores no lado esquerdo do peito, as quais podem irradiar para o braço esquerdo, ombros, pescoço e costas, e serem sentidas através de pontadas ou de uma sensação de incômodo persistente;
- Suor frio;
- Falta de ar;
- Enjôos e tontura;
- Dormência no braço esquerdo.
Nas mulheres, além da dor no peito, o infarto pode ocorrer de forma silenciosa e a partir de sintomas adicionais, como sensação de cansaço constante, palidez e dores de estômago, causando insuficiência cardíaca. Desse modo, é preciso ter atenção a qualquer sinal de risco e buscar ajuda médica assim que possível.
Como é realizado o diagnóstico?
Ao receber atendimento, o diagnóstico do paciente pode ser detectado com um exame de eletrocardiograma (ECG). Além de ajudar a identificar o ataque cardíaco, esse exame também permite que o especialista descubra o tipo de infarto, algo essencial para dar continuidade ao tratamento médico.
Após o paciente receber os devidos cuidados emergenciais, o médico pode solicitar a realização de outros exames complementares, como marcadores cardíacos e a angiografia coronária imediata.
Qual é o tratamento para um ataque cardíaco?
O primeiro passo no tratamento de um infarto consiste na desobstrução da artéria entupida. Isso pode ser realizado de diferentes maneiras e depende principalmente das informações contidas nos exames do paciente e no seu estado de saúde. Um dos métodos mais comuns é utilizar um cateter para desbloquear a artéria afetada, e em seguida inserir um stent no local, que funciona como uma espécie de tubo responsável por sustentar o vaso aberto e restabelecer o fluxo sanguíneo habitual.
Em alguns casos, de acordo com o tipo de infarto, é preciso realizar outros procedimentos, como é o caso da cirurgia de revascularização do miocárdio, também conhecida popularmente como ponte de safena. Depois de ter a desobstrução concluída com sucesso, o paciente costuma permanecer internado por um período de pelo menos 5 dias, e precisa seguir algumas recomendações médicas para continuar se recuperando e retornar a sua rotina de atividades.
Como funciona a recuperação?
Após alguns dias de repouso absoluto na cama, os pacientes cardíacos podem começar a se movimentar aos poucos, permanecer por algum tempo sentados e caminhar lentamente. Na maioria dos casos, o especialista irá recomendar o uso contínuo de alguns medicamentos e indicar quais são as mudanças necessárias no estilo de vida do indivíduo.
Para os fumantes, por exemplo, é recomendável largar o vício de forma imediata. Além disso, é importante adotar uma dieta rica em alimentos com baixo teor de gordura e iniciar a prática de atividades físicas regularmente, conforme as orientações médicas.
De acordo com dados levantados por especialistas, a chance de ter um segundo infarto em até 10 anos após o primeiro chega a aproximadamente 30%.
Sendo assim, a melhor maneira de minimizar os riscos é adotando um estilo de vida saudável.
Há como prevenir um ataque cardíaco?
Uma das principais formas de prevenção é a conscientização sobre os sinais de um infarto, e ao senti-los, procurar auxílio médico o mais cedo possível. Além disso, é importante ter em mente que o ataque cardíaco não é algo que só afeta indivíduos da terceira idade. Pessoas jovens também podem sofrer um infarto e devem tomar os devidos cuidados para evitá-lo.
De maneira geral, os riscos de infarto são reduzidos quando o indivíduo se mantém em dia no controle dos seus níveis de colesterol, pressão arterial e taxa de açúcar no sangue. Paralelamente, também é fundamental evitar situações de estresse e praticar exercícios físicos regularmente.
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